domingo, 3 de fevereiro de 2013

Nossa! Como o tempo voa!
Um mês já se passou desde o início do ano.
Depois de tanto corre-corre com o final do ano, janeiro traz consigo impostos, contas, material escolar... e a correria continua.
Todos querem férias e um lugar ao sol...
E com tanto a fazer o tempo passa e a gente nem percebe.
Ano novo também costuma trazer consigo esperanças, mudanças e expectativas.
Depois de muito tempo algo mudou em mim, uma decisão de me abrir para o novo, de deixar livre tudo que tenho de bom em mim.
Eu sei que tinha em mente guardar tudo para sempre, mas cansei de carregar esse peso e decidi que a partir daqui vou seguir livre.
Tem uma historia que sempre gostei muito, talvez pelo fato dela traduzir tão bem tudo.


O URSO E A PANELA


Um grande urso, vagando pela floresta, percebeu que um acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida. Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.
Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo. Na verdade, era o calor da tina... Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava.

O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida. Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo.Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida. O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.
Quando terminei de ouvir esta história de um mestre, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes. Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes. Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero.
Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos. Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece certo vai lhe dar condições de prosseguir.

Coragem pra soltar a panela não é fácil, mas já foi.
A questão é que o urso tinha fome, e sem a panela não há sequer perspectiva de algo pra matar a sua "fome".
Aí é que tá... seja bem vindo NOVO!!!!!


 

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